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Natixis vende restante participação na Coface por 174,1 milhões

A saída do banco do capital da seguradora de crédito fez-se através de um processo de colocação acelerada junto de investidores institucionais.

O Natixis, instituição francesa de banca de investimento e gestão de patrimónios, alienou os restantes 10,04% que detinha de capital social da Coface, seguradora de crédito e consultora de perfis risco-país. A transação, concluída na primeira semana de janeiro, foi realizada a 11,55 euros/ação e montante total de 174,15 milhões de euros, detalha informação na página eletrónica do banco controlado pelo grupo Banque Populaire et Caisse d’Epargne (BPCE).

Em resultado da venda realizada por colocação exclusiva junto de investidores institucionais, o capital flutuante da Coface S.A. aumentou significativamente, refere o Natixis após concluir transação em que o livro de ordens foi constituído e coordenado pela Natixis Corporate & Investment Banking e o BNP Paribas.
Nicolas Namias, directeur general de Natixis afirma que a transação representa “conclusão da última etapa no processo de saída do capital da Coface,” em linha com a estratégia de alocar recursos no desenvolvimento do negócio core da instituição financeira.

O banco assumiu, há cerca de uma década, que a participação na seguradora não servia a sua estratégia. Depois de ter contribuído para que a Coface fosse admitida em bolsa em 2014, prosseguiu processo de saída da estrutura acionista da seguradora. Em fevereiro 2021, o Natixis alienou perto de 30% da seguradora à filial europeia do Arch Capital Group.

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AIG lança seguro de crédito para CRA

O seguro de crédito para o CRA tem como objetivo garantir a performance das cotas seniores

Por Juliana Schincariol

https://valor.globo.com/financas/noticia/2021/09/17/aig-lanca-seguro-de-credito-para-cra.ghtml

A AIG Seguros lançou no Brasil um seguro de crédito para certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs), produto que ainda não estava disponível no mercado local. Até então, os interessados em seguros neste tipo de cobertura precisavam realizar a operação no exterior.

No ano passado, foram realizadas 65 operações de CRAs no Brasil, que totalizaram cerca de R$ 16 bilhões. “Metade delas contaram com seguros, que foram colocados fora do país. Isso acarreta um custo extra de pagamento de impostos. O incremento do custo da apólice chega a ser de 25% a 30% maior”, diz o gerente de seguro de crédito da AIG, André Graupen.

Com o novo seguro, a AIG passa a oferecer um produto personalizado para o mercado nacional, com apólice em português e condições e cláusulas adequadas à regulamentação local, contribuindo para ainda mais transparência no segmento de securitização e entre os investidores, completa. No momento, a seguradora está negociando algumas apólices, para possíveis emissões nas próximas semanas, segundo o executivo.

Há dois anos, a seguradora lançou uma solução voltada para os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs). A AIG tem como estratégia não trabalhar com Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Segundo Graupen, a seguradora americana optou por atuar no mercado do agronegócio, que está entre os carros-chefe da economia brasileira.

Com a solução para o CRA também será possível melhorar o rating das emissões. “O rating do grupo AIG vai ser refletido na operação por uma agência de rating. Emprestamos nosso balanço para suportar a operação”, afirma o executivo.

O seguro de crédito para o CRA tem como objetivo garantir a performance das cotas seniores. Os segurados são os investidores e o agente fiduciário. As novas regras dos seguros de grandes riscos trouxeram flexibilidade para as apólices, o que possibilita que os contratos sejam sob medida, conforme o interesse dos investidores, especialmente nas ofertas restritas, via instrução 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Antes mesmo das mudanças das regras do segmento, a AIG já estudava trazer esse tipo de produto para o Brasil. Para as operações para investidores de varejo, por meio das ofertas 400, as apólices serão mais padronizadas.

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Coface anuncia Marcele Lemos como CEO da América Latina

SÃO PAULO, 15 de setembro de 2021 /PRNewswire/ — A Coface anuncia que a brasileira Marcele Lemos foi nomeada CEO Regional América Latina e fará parte do Comitê Executivo do Grupo.
Marcele ingressou na Coface em 1999 como underwriter de risco. Foi nomeada Country Manager da Coface Brasil em 2011, tornando-se a primeira mulher CEO do mercado de seguros no país. Também ocupou o cargo de Diretora de Planejamento Estratégico da Coface América Latina e em maio de 2021 foi nomeada Chief Operation Officer da região da América do Norte.
“É um prazer estar de volta na Coface América Latina” disse Marcele. “Após esse curto período na América do Norte, retorno para nossa região com o desafio de conduzir a estratégia de crescimento em nossas principais linhas de negócio, reforçando o posicionamento da Coface no mercado latino-americano como uma empresa provedora de soluções financeiras, transformando-a na melhor opção de negócios para nossos clientes e parceiros, implementando uma cultura de foco no cliente que será refletida em nossos produtos e nossos processos”, afirmou.

FONTE Coface Brasil